São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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Esporte pode quebrar últimas barreiras raciais
DIKEMBE MUTOMBO
Considero a África meu lar e os africanos, meu povo. Acho que, através das clínicas de basquete, da qual participo ao lado de Patrick Ewing e Alonzo Mourning (pivôs do New York Knicks e Charlotte Hornets, respectivamente), posso ajudar e encorajar os jovens sul-africanos. Somos a primeira liga profissional de um esporte dos EUA a visitar a África do Sul, país ao qual volto pela segunda vez, e isto é muito gratificante. Em segundo lugar, considero Nelson Mandela, presidente eleito democraticamente pelo voto, meu herói e o herói de milhares de pessoas, independente de cor, raça e religião. Infelizmente, meu retorno à África foi temperado pela tristeza em ver que a devastação e a pobreza de muitas pessoas realmente aumentaram. Mas meu amor pela África, onde minha família e amigos vivem, é ainda mais forte. Como meus pais costumam dizer, "cada um deve aprender com alguém e ensinar alguém", o que significa que todos os africanos devem trabalhar para se ajudarem. O basquete é uma linguagem universal. Acredito que através dele, nessas visitas, posso ajudar a quebrar as últimas barreiras raciais. Texto Anterior: África do Sul busca recuperação esportiva Próximo Texto: Barrichello já estuda contrato com McLaren Índice |
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