São Paulo, domingo, 18 de setembro de 1994 |
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Extintor vencido dá multa
ROSANGELA DE MOURA
A legislação de trânsito exige a obrigatoriedade do equipamento, em boas condições de uso, em todos os veículos. A falta do extintor pode acarretar multa (R$ 37,20, em setembro) e apreensão temporária do carro. Adelino Araújo, engenheiro de produto da Resil, fabricante de extintores, diz que todo equipamento deve trazer a marca de atendimento às normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia). Araújo recomenda a manutenção em postos credenciados pelo instituto, que fornecem um selo (verde e amarelo), indicando a data de inspeção do extintor. O engenheiro diz que alguns postos que trabalham à base de troca geralmente não usam extintores novos. Eles recarregam o extintor recondicionado e voltam a vender normalmente no mercado. O extintor original pode ser encontrado nas lojas de acessórios entre R$ 15 e R$ 28, em média. A recarga feita em postos especializados custa entre R$ 4,50 e R$ 10. O ponteiro do manômetro (medidor de pressão) na área vermelha significa que o equipamento perdeu pressão e deve estar, portanto, com vazamento. Na área verde indica boas condições de uso. A data de validade do cilindro é de, no máximo, cinco anos. Nessa ocasião, deve ser submetido a um teste hidrostático, que permite saber se suporta a pressão exigida. Existem dois tipos de substâncias empregadas nos extintores para carros: o pó químico, à base de bicarbonato de sódio, ou o que utiliza gás carbônico (CO2). Como o CO2 tem uma temperatura muito baixa, podendo afetar o motor, a grande maioria é de pó químico. Não é recomendado usar água para combater incêndio no carro, que faz com que o fogo se alastre (em caso de vazamento de combustível) ou cause choques. Texto Anterior: Conheça os detalhes dos novos Gol 1.6 e 1.8 Próximo Texto: Rodão lança modelo oficial do Stock Cars; Seguradora faz acordo com estacionamentos; Linha Tojo ganha mais dois toca-fitas; Blindex investe para novo Uno US$ 5 mi Índice |
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