São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 1994
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Vocalista acha briga "coisa de otátio"

FLÁVIA FARIA
DA FOLHA SUDESTE

Um dos principais atritos do festival aconteceu na noite de sábado entre um grupo de punks e os integrantes da banda Garage Fuzz, da cidade de São Paulo.
Segundo um dos integrantes do movimento punk "Consciência", L.O., 18 (ele só deu as iniciais do nome), a banda "deturpou a idéia original do hardcore" –um tipo de rock mais pesado.
"O cara apoiou uma atitude fascista tocando uma música de uma banda norte-americana (Exploited) que defende isso", disse L.O.
Com o cabelo tingido de amarelo e olhos azuis, o vocalista do Garage Fuzz, Alexandre Braz, 21, disse depois do show que considera esse tipo de bate-boca "uma coisa de otário" e se recusou a entrar em detalhes.
Durante toda a apresentação do grupo paulista, os cerca de 20 punks presentes à apresentação, cuspiram nos integrantes do conjunto. Arremessaram várias latas de cerveja e montes de terra vermelha que tiravam do chão.
No final do show, o encontro entre os punks e os integrantes da banda foi evitado pelos seguranças da empresa Guardian, que trabalhavam no local com 15 homens coordenados por Marcelo Mendes, o "Montanha".
(Flávio Faria)

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