São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 1994 |
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Teixeira evita falar de votos contra comissão
DA SUCURSAL DO RIO E DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, disse ontem em Maceió (AL) não ter opinião sobre a intenção dos clubes, que votaram pelo fim da comissão disciplinar da entidade.A comissão julga jogadores que são punidos pelos juízes. Com a comissão disciplinar, a defesa só é permitida quando se recorre ao Tribunal Especial da CBF e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Representantes de 22 clubes foram unânimes ao votar pelo fim da comissão disciplinar. Os outros dois clubes, Inter e Náutico, não participaram da reunião de anteontem, na qual se discutiu o assunto. Os clubes acusam a comissão de ser inconstitucional por não permitir o direito de defesa dos réus. O argumento da CBF ao criar a comissão foi acelerar julgamentos, para punir imediatamente, por exemplo, jogadores expulsos por jogada violenta. Mas a iniciativa da CBF não deu certo. Derrotados na comissão disciplinar, os clubes obtêm efeito suspensivo (espécie de "sursis") dos tribunais superiores e os jogadores continuam jogando. Os clubes não têm poder para extinguir a comissão. Por isso, querem discutir diretamente com Ricardo Teixeira. O trunfo deles na negociação é ter aceito a sugestão de Teixeira para acabar com a multa de R$ 50,00 por cartão amarelo e para reintroduzir a suspensão por uma partida a cada três cartões amarelos recebidos por jogador. "Só vou definir minha posição quando voltar ao Rio", afirmou Teixeira à Agência Folha. Ele deve retornar para a sede da CBF na segunda-feira. Teixeira está viajando as capitais nordestinas junto com a Taça Fifa, conquistada nos EUA. Texto Anterior: Leonardo é operado e deseja voltar ao São Paulo Próximo Texto: Argentina irá testar doping na seleção Índice |
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