São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994
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Empréstimos têm risco

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Os bancos estão constatando que o crescimento da demanda pelo crédito pós-fixado se concentra nos segmento de pessoa física.
As empresas ainda preferem o pré e a conta garantida, por temerem um repique da inflação em outubro. Elas representam apenas 10% da carteira de empréstimos pós.
O DI futuro da BM&F projetava, há duas semanas, estabilidade dos juros em setembro e outubro. Agora estima queda. Ignora que os preços de vários setores da economia, sobretudo dos alimentos (leia texto ao lado), têm movimento ascendente.
Além disso, o prazo maior para o enquadramento dos bancos às novas regras do recolhimento compulsório apenas adiou para outubro o aperto na liquidez e a consequente alta dos juros.
Também paira no mercado a expectativa de que o redutor da TR caia de 1,2% para 1%. Caso isso ocorra, será mais um fator de encarecimento do pós.
Como o juro do pré embute a expectativa atual de inflação, quem captar neste segmento estará se protegendo contra alta das taxas.

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