São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Varejo resiste a aumentos
DA REPORTAGEM LOCAL O aquecimento das vendas no comércio não provocou, por enquanto, pressão por reajuste nos preços dos fornecedores dos supermercados.Um dos líderes do mercado de higiene e limpeza do país tentou, há dez dias, retirar descontos, mas recuou diante das ameaças das grandes redes de boicotar seus produtos. A Coca-Cola, que retirou o desconto de 10% no produto vendido em máquinas espalhadas pelo país, não conseguiu repassar a "retirada do desconto" na venda aos supermercados. A alta dos preços das matérias-primas, como soda caústica, embalagens plásticas e embalagem de papelão, está sendo absorvida pela indústria. A Folha apurou, junto aos grandes fornecedores, disposição em travar "queda de braço" com o varejo para repassar altas depois de definido o quadro da sucessão presidencial. Pesquisa Datafolha feita em 12 supermercados da capital paulista mostra que na última semana os preços voltaram a cair. A redução foi de 1,21%. Na semana anterior a queda havia sido de 1,40%. Nos hipermercados, depois de uma alta de 2,55%, os preços recuaram 0,80%, em média. O custo da cesta básica pesquisa em São Paulo pelo Procon/Dieese ainda segue tendência de queda, embora num ritmo menos intenso. Na última semana o custo médio baixou 0,89%. Pressões estão vindo mais dos alimentos, reflexo das especulações com os preços devido à forte estiagem. Texto Anterior: Comércio tem dificuldade em repor seus estoques Próximo Texto: Bovespa lança livro sobre índice; BBF negocia opções de índices de juros; Sudene propõe cancelar 14 projetos; BB abre crédito para informatização Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |