São Paulo, domingo, 25 de setembro de 1994 |
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Restaurante reduz distância entre hierarquias
CLAUDIA RIBEIRO MESQUITA
"Tendo lugar, sentamos com qualquer pessoa", diz Eduardo Muzzi, 43, diretor de assuntos jurídicos e relações governamentais das empresas Dow, referindo-se ao horário de almoço. "Temos um restaurante muito bom, tipo 'bandejão', onde almoçam profissionais de todos os níveis hierárquicos", diz. Isso ocorre, segundo ele, porque a Dow é uma empresa norte-americana, com profissionais "mais abertos", permitindo um relacionamento menos informal. "É uma possibilidade de socializar o ambiente de trabalho", avalia. O mesmo acontece com Reginaldo de Souza Zero, 52, vice-presidente do cartão Sollo. Ele trabalha no Centro Empresarial de São Paulo e almoça no restaurante do condomínio há dez anos. "Todos almoçam juntos. É um hábito salutar, mostra que não há uma hierarquia rígida", avalia Zero. Além disso, como se trata de um sistema de "bandejão", Zero afirma ter tempo de almoçar e voltar ao local de trabalho em apenas 20 minutos. Em Miami (sudeste dos EUA), onde morou de 90 a 93, Zero conta que os funcionários –incluindo executivos– costumavam levar um lanche ou um almoço simples ao refeitório da empresa. Mas, nessa época, ele cultivou o hábito de almoçar em casa. Vice-presidente de finanças para a América Latina da American Express, Zero assegura que sua mulher foi a responsável por colocá-lo contra a maré. Esse, diz ele, era um hábito de marido de mulher brasileira. (CRM) Texto Anterior: ALIMENTAÇÃO CONFORME A ATIVIDADE PROFISSIONAL Próximo Texto: Trabalhar em eleição dá direito a dispensa? Índice |
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