São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 1994
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Sob medida

O governador Fleury chegou a Barretos, no interior paulista, para participar da Festa do Peão de Boiadeiro. No caminho da tribuna, ia cumprimentando as pessoas, até que um dos organizadores lembrou: o convidado precisava de um chapéu de boiadeiro.
Os anfitriões se mobilizaram para encontrar um chapéu para Fleury. Logo apareceu um, dos mais elegantes, mas pequeno para se ajeitar na cabeça do governador. Os organizadores foram procurar outro.
O locutor já havia anunciado a presença de Fleury, e nada de o governador conseguir um chapéu para poder aparecer. Finalmente, alguém surgiu com uma peça que cabia na sua cabeça.
Mais tarde, ao sair da tribuna, Fleury cruzou com o candidato do PMDB à sua sucessão, Barros Munhoz, que chegava. Um organizador lembrou: o novo convidado também precisava de um chepéu.
Fleury não teve dúvidas: tirou o próprio chapéu e estendeu a Munhoz, de físico avantajado como ele.
– Melhor ficar com esse ou a festa vai ter terminado quando encontrarem outro.

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