São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 1994 |
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Objetivo é a globalização
NELSON BLECHER
A Avon ocupa a terceira posição no ranking da indústria de produtos pessoais, segundo a edição de julho da revista americana "Happy". Acima dela estão a Procter & Gamble, que colheu US$ 26,7 bilhões em 93, e a Colgate-Palmolive, com US$ 6,2 bilhões no período. Segundo Preston, a Avon, na estratégia de globalização, deverá crescer de 6% a 8% nos próximos anos, o que assegura lucro líquido acima de 10%. "No primeiro semestre de 94 nossas vendas cresceram 10%", afirma. São percentuais que, aplicados às estimativas de potencial de mercado, refletem cifras bem elevadas. As vendas mundiais dos produtos de beleza somam US$ 80 bilhões. Somente os perfumes masculino e feminino são US$ 13 bilhões. O lançamento da marca global "Far Away" visa agregar a clientela da Avon, conhecida por suas linhas populares, às classes A e B. O perfume é vendido por US$ 45, situado no topo da faixa média e abaixo das marcas de "prestígio". A Avon não é a única preocupada na globalização (a empresa pretende estabelecer oito marcas globais até o fim da década). Em 93, a Max Factor fez uma ofensiva mundial e, em 92, a Shiseido japonesa entrou nos mercados mexicano e chileno. (NB) Texto Anterior: Avon chama o mundo com 1,7 milhão de vendedores Próximo Texto: Editora traz megalançamento de Gates Índice |
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