São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 1994
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Pintores brasileiros são dois

DANIEL PIZA
DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo Pasta é um dos 23 representantes brasileiros convocados para a 22ª Bienal. O único outro pintor entre o time é Iberê Camargo (1914-1994).
O restante faz instalações, esculturas, fotografias, gravuras. Entre os nomes mais conhecidos estão Nuno Ramos, Antonio Dias, Tunga, Paulo Monteiro, Leda Catunda e Rosângela Rennó.
Os outros trabalhos formam espécie de mini-retrospectiva do artista. Na "Bienal Brasil Século 20", exposição realizada pela Bienal em abril e maio deste ano, as telas de Iberê presentes datavam apenas da década de 50.
Os brasileiros com sala especial são Hélio Oiticica, Lygia Clark e Mira Schendel –os três artistas que, para Nelson Aguilar, "romperam o suporte" no país. As obras escolhidas para suas salas são, assim, tridimensionais.
A Bienal terá ao todo 18 salas especiais de artistas estrangeiros. Desses, virão ao evento pinturas do holandês Piet Mondrian, do russo Kasimir Malevitch, do francês Tal Coat, do dinamarquês Per Kirkeby, da chinesa Deng Lin, dos norte-americanos Julian Schnabel e Joan Mitchell, dos mexicanos Diego Rivera e Rufino Tamayo, do cubano José Bedia e do uruguaio Joaquin Torres García.
Entre os representantes dos países estrangeiros a porcentagem de pintores cai a números ínfimos. Setenta e um países estarão presentes na Bienal. A maioria dos artistas preparou instalações para o evento.
(DP)

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