São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 1994
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DF continua com empate na disputa pelo Senado

Pesquisa Datafolha mostra maior mudança em Goiás

DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 28/09/94

O quadro que acompanha esta reportagem contém os seguintes erros: o candidato Roberto Requião (PMDB-PR) tinha 64% das intenções de voto na pesquisa realizada dia 14 e 15/09, e não 66%, como foi publicado. Artur da Távola (PSDB-RJ) tinha 32% nas mesmas datas, e não 33%. E Saturnino Braga (PSB-RJ) tem, de acordo com a última pesquisa (de 21/09), 18% e não 33%.
Pesquisa Datafolha sobre a disputa do Senado em cinco Estados e no Distrito Federal mostra que a situação dos candidatos permanece praticamente inalterada, com empates técnicos em duas unidades da federação no levantamento realizado no dia 21.
A maior alteração ocorreu em Goiás. Na pesquisa anterior Mauro Miranda (PMDB) empatara tecnicamente com Paulo Roberto Cunha (PPR). Reduzira em 14 dias uma diferença de dez para dois pontos percentuais. A margem de erro é de três pontos para mais ou menos.
Agora, Paulo Cunha subiu quatro pontos e volta ao segundo lugar com 34%. Miranda oscilou negativamente um ponto e está com 27%. Iris Rezende (PMDB) seria eleito com 70%.
A disputa no Distrito Federal continua a mais difícil, com empate técnico na primeira colocação entre três candidatos. A margem de erro na pesquisa do Distrito Federal é de quatro pontos.
José Roberto Arruda (PP) tem 40%. Mantém a tendência de crescimento registrada desde a primeira pesquisa no Distrito Federal, em junho, quando tinha 13%.
Márcia Kubitschek (PP) variou três pontos para cima e está com 35%. Lauro Campos (PT) oscilou um ponto negativamente e tem 34%. Os dois candidatos têm variado em torno de 34% desde a pesquisa Datafolha de julho.
Arruda lidera na periferia do Distrito Federal. O petista venceria em Brasília.
No Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT) continua com 32%, mas agora está tecnicamente empatada com Nelson Carneiro (PP), que oscilou um ponto para cima e tem 26%. Carneiro, por sua vez, empata com Arthur da Távola (PSDB), que tem 25%.

A pesquisa Datafolha é uma amostragem estratificada, com sorteio aleatório dos entrevistados. O conjunto dos eleitores dos Estados é dividido em capital, outras cidades da região metropolitana e interior.
Em cada subuniverso, de acordo com seu peso eleitoral, os municípios são agrupados por localização e nível sócioeconômico. Em cada grupo, são sorteados municípios estratificados pelo número de eleitores. Através de sorteios sucessivos chega-se ao bairro, rua e indivíduo.
A direção do Datafolha é exercida pelos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistentes Mauro Francisco Paulino, Emilia de Franco e a estatística Renata Nunes Cesar.

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