São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 1994
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País tem 20 escolas de ensino a distância

DANIELA FALCÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Estudar por correspondência é uma opção de formação para milhares de pessoas que não têm tempo nem condições de frequentar aulas em horários regulares.
Entretanto, apesar de existir no Brasil desde o início do século, o ensino a distância continua enfrentando preconceitos.
No país existem pelo menos 20 instituições trabalhando com educação por correspondência. Quase todas voltadas para cursos profissionalizantes ou supletivos de 1º e 2º graus.
Hoje, dá para aprender quase tudo sem sair de casa: prevenção às drogas, corte e costura, fotografia e até cursos de extensão universitária sobre direito, filosofia, psicologia e ciências políticas.
Com a ajuda de vídeos, fitas-cassetes e material impresso elaborado especialmente para o ensino a distância, a sala de aula pode ser transferida sem qualquer problema para a casa do aluno ou seu local de trabalho.
Segundo o presidente do Ipae (Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação), João Roberto Moreira Alves, o principal objetivo do ensino a distância é "democratizar a educação de boa qualidade, levando o conhecimento às populações carentes, ao interior e aos que não podem frequentar as salas de aula".
Na Europa e em vários países latino-americanos, é possível inclusive obter diploma universitário estudando em casa ou no trabalho, sob a orientação de tutores.
Em 88, a estimativa era de que houvesse pelo menos 4 milhões de pessoas matriculadas em cursos pós-secundários estudando a distância no mundo.
A maioria desses estudantes se concentra na Tailândia, Coréia do Sul, China e países da ex-União Soviética.

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