São Paulo, terça-feira, 27 de setembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Validade pedagógica ainda é questionada
DANIELA FALCÃO
Dizer que alguém é "formado por correspondência" geralmente significa que o profissional em questão é incompetente ou irresponsável. Entre as próprias instituições que trabalham com educação a distância existem discordâncias sobre a eficácia do ensino feito unicamente por correspondência. "Não há como negar que os cursos por correspondência sejam uma forma de educação a distância. Mas, sem o acompanhamento regular de técnicos ou tutores para tirar dúvidas e orientar os alunos, o aproveitamento cai muito", diz Luís Carlos Soares, da Feplam (Fundação Educacional e Cultural Padre Landell de Moura). A Feplam é uma das pioneiras no ensino a distância no Sul do país e não abre mão das reuniões periódicas entre seus alunos, para que o conteúdo aprendido seja debatido e melhor fixado. O deputado distrital Carlos Alberto (DF), um dos "pais" do projeto que criou a Universidade Aberta do Distrito Federal, faz questão de diferenciar o ensino a distância de qualidade dos cursos de correspondência. Para Carlos Alberto, "os cursinhos por correspondência espalhados pelo país são verdadeiras armadilhas para os alunos". Texto Anterior: País tem 20 escolas de ensino a distância Próximo Texto: Embaixada faz feira em São Paulo com cursos e viagens para os EUA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |