São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Em Minas, produção está totalmente parada

DA AGÊNCIA FOLHA

A Regap (Refinaria Gabriel Passos), localizada em Betim, Minas Gerais, está com a sua produção totalmente paralisada há dois dias.
É a primeira vez que um movimento grevista consegue interromper completamente a produção da empresa.
Cerca de 80% dos 1.100 petroleiros aderiram à greve na avaliação do sindicato da categoria (filiado à CUT).
A Superintendência da Refinaria tem avaliação semelhante do movimento na Regap, que chegou a ser ocupada por um grupo de 80 petroleiros no final da tarde de segunda-feira.
A desocupação só aconteceu na madrugada seguinte por determinação da Justiça e pela presença do Batalhão de Choque da PM.
No Rio Grande do Sul, a greve atinge apenas a Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), em Canoas. Os terminais de Tramandaí, Rio Grande e Canoas estão operando normalmente.
A direção do Sindipetrosul (Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul) disse que 90% dos trabalhadores em regime de turno e 65% da administração aderiram ao movimento nacional.
Cerca de 90% dos petroleiros em Sergipe permaneciam em greve ontem, segundo avaliação do Sindipetro e da RPNE (Região de Produção do Nordeste).
Os petroleiros em greve em Pernambuco fizeram piquetes ontem principalmente no porto de Suape para manter a adesão de 90% da categoria ao movimento. Não houve conflitos.
Os petroleiros da refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), entraram ontem no segundo dia de greve.
O índice de paralisação, segundo o sindicato, é de 100% para os operadores e 95% para o pessoal da área administrativa.
Os petroleiros do ABCD paulista decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira. Cerca de 600 trabalhadores estão parados na Refinaria de Capuava, em Mauá, que abastece a Grande São Paulo e Baixada Santista.
O Sindicato dos Petroleiros do Paraná informou ontem que as unidades de produção da Repar (Refinaria Getúlio Vargas), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, entrariam em greve.
A assessoria de imprensa da Repar negou que a produção estivesse sendo paralisada.
Petroleiros e a direção da Refinaria de Manaus (Remam), no Amazonas, não chegaram a um acordo sobre a greve do setor após quatro horas de negociações.

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