São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994 |
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Empresa afirma que demite se greve for ilegal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O presidente da Petrobrás, Joel Rennó, disse ontem que a empresa pode demitir funcionários grevistas se o movimento for considerado ilegal pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho)."Se necessário, serão feitas demissões", disse, após reunião com os ministros Delcídio Gomez (Minas e Energia) e Ciro Gomes (Fazenda) para avaliar a greve. Ciro disse que a greve corre o risco de ser vista como "oportunista e eleitoreira" pela sociedade. Rennó concordou e disse que não há motivo técnico para a greve. Segundo Rennó, a greve já provocou prejuízo de US$ 9 milhões e 600 mil barris de petróleo não foram produzidos na terça-feira, primeiro dia de paralisações. A produção diária, em época normal, é de 750 mil barris. A única refinaria totalmente parada é a de Betim (MG). Ciro disse que o abastecimento de combustível está garantindo. Texto Anterior: Químicos fazem carreata amanhã Próximo Texto: Corte no fornecimento afeta São Paulo e Rio Índice |
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