São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Bancários fazem greve na CEF

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancários realizaram ontem uma greve de 24 horas em agências da Caixa Econômica Federal.
Também houve paralisações parciais no Banco do Brasil, BNB, Meridional, Basa e Bamerindus. No Besc, continuou a greve que começou anteontem.
Segundo o presidente da CEF, José Fernando de Almeida, a greve atingiu 11% do total de 2.300 agências. Carlos Uliana, da Confederação Nacional dos Bancários, diz que a paralisação foi de 90%.
A greve na CEF continua em todo o país, menos em São Paulo.
Segundo os bancários, houve greve "surpresa" de 24 horas no Meridional no Rio, Niterói e Vitória e no Bamerindus de Natal e Vitória. Alencar Rossi, da Fenaban, disse que as "grevilhas" foram "inexpressivas" ontem.
Em conciliação entre Fenaban e bancários, no Rio, não houve acordo. Rossi disse que não acha "provável" que saia acordo da audiência de hoje, em São Paulo. Os bancários pedem 119%, a Fenaban oferece 16% e a CEF, 15%.
Químicos
Os químicos de São Paulo, com data-base em 1º de novembro, prometem realizar uma carreata amanhã, quando vão entregar suas reivindicações à Fiesp. Outras categorias em campanha salarial devem comparecer à carreata.
Em reunião com 38 sindicatos, representando 330 mil químicos, foi aprovada a pauta de reivindicações: reajuste de 125% mais 15% de produtividade.
Os 48 sindicatos de metalúrgicos da Força Sindical (base de 800 mil) aprovaram a pauta de reivindicações para 1º de novembro, que será entregue dia 6 à Fiesp: 54% mais 10% de aumento real.

Colaborou a Sucursal de Brasília.

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