São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Romário negocia a venda de sua imagem

Projeto inclui até boneco do jogador

SILVIA NORONHA
DA SUCURSAL DO RIO

O jogador Romário está tentando fechar vários contratos com empresas para vender a sua imagem no Brasil e exterior.
Os projetos em andamento incluem brinquedos, vídeo de futevôlei e material esportivo com a "marca" Romário.
O empresário Nélio Di Carlantônio, 38, autorizado a licenciar a "marca" Romário, negocia com um empresa de brinquedos a fabricação do boneco Romário.
Segundo Di Carlantônio, o boneco terá um mecanismo para chutar uma bola e será idêntico a Romário, inclusive com as pernas arcadas do jogador.
Outro projeto em andamento deverá ser assinado com a VídeoBan (empresa da Rede Bandeirantes). Envolve a produção do vídeo "Aprenda a Jogar Futevôlei com Romário".
O diretor-geral da VídeoBan, Lizandro Antônio Nogueira, 44, disse que aguarda a chegada do jogador ao Brasil neste final de semana para assinar o contrato.
O tetracampeão está na Espanha, onde joga pelo Barcelona. Nogueira afirmou que, pela minuta do contrato a ser assinado, Romário terá participação sobre a venda de cada vídeo.
"Talvez ele cobre um cachê simbólico que será doado à campanha da fome de Betinho (so ciólogo Herbert de Souza)". Segundo Nogueira, seria inviável pagar cachê ao jogador.
Di Carlantônio afirmou que este vídeo será comercializado no exterior pela RSF (Romário de Souza Faria) Promoções.
Nogueira disse que também pretende gravar o vídeo "Aprenda a Jogar Futebol com Romário". Ele está negociando o projeto e pensa em lançá-lo em 95. O vídeo sobre futevôlei deverá ser gravado em novembro para estar à venda antes do Natal.
Di Carlantônio afirmou estar negociando atualmente vários outros projetos com a marca Romário. Entre as propostas, está o lançamento de uma coleção de material esportivo.
Segundo ele, também poderão ser lançados com a marca Romário revista em quadrinhos, um video game, jogos, cadernos escolares, xampu e condicionador e uma linha de roupas masculinas. Ele não quis revelar o nome das empresas com quem negocia.

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