São Paulo, quinta-feira, 29 de setembro de 1994
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Fortificações contam histórias sobre a ilha

LUCIANA VEIT
DA ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

Um passeio de barco é uma boa maneira de se conhecer a história de Nossa Senhora do Desterro, antigo nome de Florianópolis.
As escunas saem do centro em direção à fortaleza de Santa Cruz, na ilha de Anhatomirim, passando pela fortaleza de Santo Antônio, na ilha de Ratones Grande, e pela baía dos Golfinhos, onde, com sorte, se vê um deles.
As construções datam do século 18, época das lutas pela bacia do Prata. São dessa época as fortalezas de Santa Cruz, de Santo Antônio, e de São José, na ponta da praia de Jurerê.
As fortificações também serviam como entreposto para as atividades econômicas ligadas à exploração de baleias.
Em 1823, a vila passou a ser cidade e, em 1894, recebeu o nome de Florianópolis, em homenagem a Floriano Peixoto.
Construções do centro da cidade também estão carregadas de história. É o caso do prédio da antiga alfândega e da arquitetura açoriana do museu Cruz e Souza.
Ainda no centro, o mercado municipal, de 1898, transformou-se em ponto de encontro.
Em meio a frutos do mar e verduras, o Box 32 transformou-se em local de reunião de intelectuais, artistas e políticos. No mesmo lugar há dez anos, o bar já recebeu a visita de Albert Sabin, Astor Piazolla e Paulo Autran.
Visite também o Armazém Vieira (R. Aldo Alves, 2, Saco dos Limões). O bar, uma construção do século passado, tem alambique próprio, cerca de cem coquetéis e música ao vivo.

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