São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 1994 |
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Empresa paga US$ 500 mil por um recorde
MAURO TAGLIAFERRI
A empresa Gessy Lever, por meio de sua marca Claybom, vai oferecer US$ 500 mil ao primeiro nadador brasileiro que bater um recorde mundial entre janeiro de 95 e a Olimpíada de 96. A premiação foi anunciada ontem em São Paulo e vale somente para competições em piscina de 50 m. O dinheiro será dividido entre o atleta (80%) e seu técnico (20%). O presidente da Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos, Coaracy Nunes, disse que o prêmio incentiva, indiretamente, jovens nadadores. "A natação aparece mais quando um recorde é quebrado. Se um dos nossos atletas de ponta consegue este prêmio, os mais jovens vão querer segui-lo", afirmou. O nadador Teófilo Ferreira, medalha de bronze no revezamento 4 x 100 m no Mundial da Itália (94) e um dos maiores concorrentes ao prêmio, concorda. "Não adiantaria investir esse dinheiro em atletas mais jovens, pois seria pouco. É melhor apostar em quem tem condições de bater o recorde", disse. "Se outra empresa investir no trabalho de base, melhor ainda", completou Ferreira, que montaria uma academia de natação se ganhasse os US$ 500 mil. (MT) Texto Anterior: Karina afirma que realizou 'um sonho' Próximo Texto: Entrada de Kid impediu um vexame, acha técnico Índice |
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