São Paulo, terça-feira, 3 de janeiro de 1995 |
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Bloco já tem agenda lotada
CLÓVIS ROSSI
Só no primeiro semestre desde ano, estão previstas as seguintes negociações: 1 – Com Chile e Bolívia: para fechar a parte técnica da decisão política dos dois países de se integrarem ao Mercosul em uma zona de livre comércio. 2 – Com o resto da América do Sul: para formar a ALCSA (Área de Livre Comércio Sul-Americana), proposta pelo Itamaraty e reunindo, também em zona de livre comércio, os dez países do subcontinente americano. 3 – Com o Nafta: para se chegar à pretendida ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Proposta em Miami (EUA), vai-se negociar bloco a bloco, até compor um superbloco de 34 países. As primeiras conversas devem ser entre o Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) e o Mercosul. 4 – Com a União Européia: iniciam-se as negociações para uma zona de livre comércio entre os 12 países da União Européia (que serão 15 este ano) e o Mercosul, com vistas a uma integração que comporia o maior bloco comercial do mundo. Marginalizados Sem prazo definido, o Mercosul vai também iniciar ou intensificar negociações com parceiros atualmente marginalizados. Um é a confederação de países que se criou no sul da África, depois de a África do Sul ter sepultado o "apartheid", regime de segregação racial daquele país. O outro é com uma associação da Oceania, formada por Austrália, Nova Zelândia e algumas ilhas da região. Texto Anterior: Chile e Bolívia querem acordo com Mercosul Próximo Texto: Indústrias do interior repõem estoques Índice |
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