São Paulo, quarta-feira, 4 de janeiro de 1995![]() |
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Clube acha que fim do apoio seria 'catastrófico'
DA REPORTAGEM LOCAL Clube acha que fim do apoio seria 'catástrofico'Alguns clubes ligados a estatais estaduais já seguem a filosofia de massificar o esporte. Essa é a opinião do ex-jogador Hélio Rubens. "Algumas equipes profissionais fazem a massificação ao manter várias categorias inferiores", disse Hélio Rubens, treinador da Sabesp/Franca, atual campeã das Américas de basquete masculino. Isso normalmente acontece em cidades onde já havia uma estrutura e tradição no esporte, através de algum clube. Segundo ele, o clube de Franca tem mais de mil crianças inscritas nas equipes de base. "O dinheiro do patrocínio é investido num projeto social, dentro da filosofia do governo", afirmou. Para Hélio Rubens, isso não acontece no caso de patrocínio a seleções. Elas jogam, se desfazem e não deixam um trabalho de base. "Mesmo assim, são as seleções que mais estimulam os jovens a praticar esporte", disse. Ele acredita que se as estatais retirarem abruptamente o financiamento, vários clubes terão de fechar. "Será uma catástrofe." Esse patrocínio varia normalmente entre US$ 30 mil e US$ 100 mil por mês, dependendo da equipe e do esporte. Algumas empresas, como a Nossa Caixa e o Banespa (que está sob intervenção federal por descontrole de suas contas), patrocinam mais de uma equipe. "É possível atrair mais empresas privadas para o esporte. É assim que funciona em todo o mundo", disse Hélio Rubens. Mas ele acredita que para isso são necessárias leis que favoreçam a iniciativa privada, como incentivos fiscais, e um calendário que facilite a transmissão das partidas e aumente visibilidade das marcas. Texto Anterior: Para Petrobrás, time é boa mídia Próximo Texto: Bons ventos sopram por nossas bandas Índice |
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