São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995 |
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PM terá tratamento psicológico obrigatório
MARCELO GODOY
Ele disse que está estudando tornar novamente obrigatório o tratamento psicológico para PMs que participam de tiroteios com morte. A obrigatoriedade desse tratamento foi suspensa em meados de 93. A medida havia sido adotada após o massacre de 111 presos na Casa de Detenção, ocorrido em outubro de 92. Reforço Lisboa afirmou que irá colocar mais 3.000 policiais no patrulhamento das ruas em 30 dias. O acréscimo deverá acontecer com o deslocamento de homens de setores burocráticos para o policiamento. "Nossa meta é pôr, ao todo, 6.000 homens nas ruas a médio prazo." Lisboa, que substituiu o coronel Francisco Profício, afirmou que a crise gerada pela passagem para reserva de 23 coronéis na última semana de dezembro já está superada. Os 23 oficiais alegavam que, por serem mais antigos na PM que Lisboa, não poderiam ser chefiados pelo novo comandante. "Quando meu antecessor (Profício) assumiu, ele não era o coronel mais antigo e isso não provocou movimento algum na PM", afirmou Lisboa. Além dele, também tomaram posse ontem o coronel Carlos Alberto da Costa, que é o novo subcomandante-geral, e os membros do Estado-Maior da PM, que foi reativado por Lisboa. "Bico" O novo comando da PM deverá ser tolerante ao trabalho de policiais durante as folgas, os chamados "bicos" fora da corporação, desde que a atividade não seja incompatível com a função de policial. "Uma atividade incompatível seria fazer segurança para bicheiros. O policial também não poderá usar a farda e a arma da PM nessa atividade", afirmou o coronel Roberto Lemes, diretor de comunicação social da PM. Essa é a primeira vez que o comando da PM decidiu, oficialmente, tolerar que seus homens tenham outro trabalho durante as folgas. Texto Anterior: Dois morrem durante colisão entre dois caminhões e um carro na Dutra Próximo Texto: Frota continua sem combustível Índice |
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