São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995 |
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Ministro quer apoio estatal a atividades sociais
MÁRIO MAGALHÃES
A afirmação foi feita ontem pelo assessor informal de Pelé no ministério, Hélio Viana. Ele é vice-presidente da Pelé Sports e Marketing, empresa que tem Pelé como um dos sócios. A posição de Viana se opõe ao patrocínio que, por exemplo, a Petrobrás dá ao time do Flamengo (US$ 950 mil por ano). Ao lado de Pelé, Viana pediu ontem ao governador do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, para se "inspirar " no ginásio Madison Square Garden, de Nova York, para mudar os métodos de gestão do estádio do Maracanã e do ginásio Maracanãzinho. Os dois centros esportivos são administrados pelo governo estadual. Pelé quer que haja mais atividades esportivas e shows no ginásio e que o Maracanã faça promoções extra-futebol para não dar mais prejuízo aos cofres públicos. Alencar soube por Pelé que as placas de publicidade no campo do estádio foram "vendidas a preço de banana" –ele não quis revelar o valor, mas mandou "investigar". "Isso tem cheiro de irregularidade", afirmou o governador Alencar. As placas são exploradas pela empresa Klefer, propriedade do presidente do Flamengo, Kleber Leite, inimigo de Pelé. Kleber Leite, procurado pela reportagem da Folha, não foi encontrado ontem para responder à acusação. (MM) Texto Anterior: Governador do Rio se une a Pelé no combate a bingos Próximo Texto: Impasse na renovação pode até tirar Marcelinho do Corinthians Índice |
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