São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995 |
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Governador do Rio se une a Pelé no combate a bingos
MÁRIO MAGALHÃES
"Há uma corrente de interesses espúrios nesses bingos", afirmou. "Não há controle de venda de cartelas, o Estado perde receita em impostos e os clubes são prejudicados." Alencar fez a afirmação após reunião com o ministro extraordinário dos Esportes, Édson Arantes do Nascimento, 54, o Pelé. O ministro reafirmou ontem que quer mudar a Lei Zico, que permite a criação dos bingos, estipulando uma porcentagem mínima do faturamento para entidades e clubes, o que não existe hoje. Há entidade que recebe 2,5% da arrecadação bruta, enquanto o empresário fica com 32,5%. Os outros 65% são divididos entre os apostadores. Pelé respondeu a empresários que criticaram seu plano de mudar os bingos. "Eu sabia que haveria gente que ficaria preocupada." Marcello Alencar disse que vai pedir à Procuradoria do Estado para investigar os bingos. "Talvez apresentemos uma proposta de modificação da lei federal." Depois da reunião com o governador, Pelé se encontrou com o prefeito César Maia e apoiou o projeto de candidatura da cidade do Rio para sediar a Olimpíada de 2.004. Uma comissão será criada para fazer o lobby dessa candidatura. Além de um representante da prefeitura, a comissão será integrada por Pelé, pelo futuro presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, e pelo presidente da Fifa (entidade que dirige o futebol mundial), João Havelange. Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Ministro quer apoio estatal a atividades sociais Índice |
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