São Paulo, sexta-feira, 6 de janeiro de 1995
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Golfinhos e tubarões estão no mar e nos jornais

DA REDAÇÃO

Nesse verão, além das praias, os tubarões têm frequentado as páginas dos jornais. Eles estão, junto com os golfinhos, dividindo as atenções dos banhistas.
Tião, antes de as praias serem isoladas com cordas e bóias, surfava para uma platéia de banhistas que o assistia da areia.
No dia 27 de dezembro, em Itanhaém (litoral sul de São Paulo), o garoto Marco Aurélio Petinati, 14, foi mordido por um tubarão. Ataques de tubarões são raros no litoral brasileiro.
Alberto Amorim, pesquisador científico do Instituto de Pesca em São Paulo, diz que não é comum os tubarões atacarem as pessoas, porque humanos não fazem parte do "cardápio" desses animais. Eles se alimentam de peixes e mamíferos aquáticos.
Amorim diz que quando tubarões atacam humanos, "podem ter sentido seu território invadido. Ou podem ter confundido as pessoas com algum de seus alimentos. Quando percebem o 'erro', geralmente abandonam a presa", diz Amorim.
O pesquisador explica que cação e tubarão é a mesma coisa. "Chamamos de cação a carne gostosa que compramos para comer. Quando o assunto é medo, os peixes viram tubarão".

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