São Paulo, sábado, 7 de janeiro de 1995 |
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Jogadores passam Réveillon dentro do avião
VALMIR STORTI
Devido às 24 horas que dura a viagem do Japão para cá, os atletas mudaram de ano longe da família, dentro do avião. A cultura japonesa comemora o "Shoogatsu" (a entrada do novo ano) com um almoço no dia 1º. O vôo também foi, para a maioria, o período mais longo que passaram juntos antes de chegar ao Brasil. Os jogadores se conheceram nos testes que fizeram para a escolha da seleção e, também por este motivo, tiveram que chegar a São Paulo com antecedência. Estudantes de educação física (a maioria), economia e literatura, os atletas de 19 e 20 anos não fizeram nenhum coletivo no Japão. O entrosamento está sendo buscado nos treinos que a seleção faz, ao menos uma vez por dia, nos campos do Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo). Os jogadores trabalham com o auxílio de dois treinadores brasileiros. Zé Luís e Miranda fazem parte de um convênio que a USP mantém para desenvolver a técnica dos jovens japoneses. Os dois goleiros da equipe treinam separados dos demais, orientados pelo ex-goleiro Martorelli, que jogou no Palmeiras. Todo trabalho visa conseguir, pelo menos, passar para a segunda fase da competição, o que no ano passado o Nagoya não conseguiu. Nos três jogos que fez no torneio, perdeu por 3 a 0 para o Guarani e 7 x 2 para o Flamengo. Só venceu por 4 a 3 o Corinthians de Presidente Prudente. (VS) Texto Anterior: Seleção japonesa promete novo estilo em sua estréia Próximo Texto: São Paulo dá aumento para os jogadores antes da Copa Índice |
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