São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995
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PMDB tem voto proporcional

FERNANDO RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

Um partido pode se declarar contra a adoção do sistema distrital de voto para deputados: o PMDB. Para esse partido, a eleição de 3 de outubro teria sido um fracasso se o sistema não fosse proporcional.
O partido elegeu 14 deputados em São Paulo. Consegue muitos votos. Mas também de forma muito pulverizada.
Esses números mostram que o PMDB é, dos partidos grandes, o que tem atuação mais difusa no Estado de São Paulo. Está presente em cidades pequenas e isso se reflete na eleição.
A situação é inversa com o PT, que também elegeu 14 deputados federais por São Paulo. Só que apenas seis parlamentares petistas conseguiram receber votos de mais de 60% das cidades do Estado.
O PSDB, que fez a maior bancada do Estado de São Paulo na Câmara, com 15 parlamentares eleitos, teve o político campeão de votos (Celso Russomanno) e o que conseguiu obter votação em mais cidades (André Franco Montoro).
O deputado federal eleito que teve votos em menos municípios foi Antônio da Cunha Lima (PDT), em apenas 159 cidades (25,44% do total). Mas Lima conseguiu concentrar em apenas duas localidades (Osasco e Carapicuiba) 89,24% de seus votos.
(FR)

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