São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995
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Bens eram sonegados

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Apesar de bilionário, Pereira Filho tinha quando morreu - em junho de 90 - apenas um Dodge Polara registrado em seu nome.
A "pobreza" de Pereira é explicada por Lhano Nelson, um de seus filhos ilegítimos, como uma manobra do pai para proteger os três filhos "oficiais" do restante de sua prole, espalhada por quase todo o Estado.
Ainda em vida, Pereira transferiu todo o patrimônio para uma S/A - a Fayal - e para outras 11 empresas, cujos acionistas majoritários são os filhos matrimoniais.
Seu patrimônio compreendia mais de mil fazendas, milhares de cabeças de gado, uma frota de aviões, 4 milhões de hectares no interior mineiro, 40 mil lotes na região metropolitana de Belo Horizonte, 17 cinemas e dois hotéis na capital mineira, além da maior usina de açúcar do Estado e de dezenas de prédios comerciais.

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