São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995 |
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Plano Brady ajuda devedor
FERNANDO RODRIGUES
O objetivo era diversificar as carteiras de devedores. Por exemplo, um banco que tivesse muito para receber do México trocava parte dos papéis por títulos brasileiros. Investidores passaram a comprar esses papéis por um valor menor do que o valor nominal. Quem vende está inferindo que o devedor não honrará os compromissos. Quem compra aposta no sucesso do devedor. Nova York e Londres são as principais praças de compra e venda desses papéis. Com os principais países do Terceiro Mundo tendo saneado a dívida externa, os papéis no mercado secundário passaram a ser uma opção mais estável de investimento. A dívida começou a ser solucionada quando os EUA se dispuseram a ajudar os devedores. Em 89, o então secretário do Tesouro dos EUA, Nicholas Brady, disse que o país poderia emitir títulos para garantir as dívidas que fossem renegociadas. Para renegociar sua dívida dentro do Plano Brady, os países tiveram que se adaptar às receitas formuladas pelo FMI. (FR) Texto Anterior: Dívida brasileira resiste à crise mexicana Índice |
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