São Paulo, domingo, 8 de janeiro de 1995 |
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Rocsta muda 'cara' e mantém bom motor
EDUARDO VIOTTI
O novo design é mais moderno e eficiente (a versão 1 é semelhante ao velho Jeep Willys), mas perde um pouco da nostalgia que faz o charme do anterior. O utilitário coreano também perdeu o excesso na decoração. Pelo menos os pneus não são mais "faixa branca". Pena que eles não sejam pneus de jipe: têm desenho apropriado para uso exclusivo no asfalto. Apesar da evolução do desenho, o carro mantém suas características mecânicas –excelentes. O motor diesel de quatro cilindros, 2,2 litros e potência de 72 cv é o ponto alto. Elástico e econômico, permite desempenho satisfatório em baixas e altas rotações, com potência suficiente para o baixo peso do veículo. O motor traz ainda comportamento de carro a gasolina, sem vibrações excessivas e sem lentidão ao acelerar e retomar velocidade. O ponto mais crítico do modelo é a suspensão de concepção primitiva, embora ainda muito usada em jipes por sua robustez. Elas são tão rígidas que o conforto dentro do jipe fica comprometido. O carro pula muito duro. Fora da estrada, o jipe Rocsta 2 mostra valor, apesar dos pneus de passeio. Com tração nas quatro rodas, é muito valente em atoleiros. O problema é que é preciso descer para engatar a tração 4x4, por causa da roda livre manual. Isso pode ser chato na lama ou chuva. O câmbio é também muito bom, rápido para um utilitário a diesel e com engates firmes, no local certo. Os freios também são eficientes, com discos na dianteira e tambores na traseira. Eles mantêm boa capacidade de frenagem quando molhados, o que é uma característica favorável para jipes. A capota não é lá essas coisas. Apesar do desenho competente, sugere fragilidade no manuseio para ser retirada ou colocada. Texto Anterior: CENAS Próximo Texto: KLX 650 é forte para enfrentar as trilhas Índice |
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