São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995 |
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Farofa resume 35 anos de briga
DA REPORTAGEM LOCAL O inocente vidro de farofa para sorvete que Ruth Cardoso ganhou no restaurante Bambi esconde uma briga de mais de 35 anos entre duas famílias que disputam a paternidade da invenção.A farofa é a maior atração do Chocolamour, sobremesa feita com sorvete, chantilly e calda de chocolate. Antes exclusiva do Bambi, ela passou a ser usada por outros restaurantes. Os donos do Bambi, da família Sader, não conseguiram deter o uso da farofa, mas impediram a utilização do nome Chocolamour. Os Sader disputam a autoria da invenção com a família Farah. Um dos fundadores do Bambi, Fares Sader, foi sócio de Jorge Farah no restaurante Flamingo, que vendeu o Chocolamour até fechar, em 83. Em 87, a filha de Farah, Samira, lançou a farofa em potes Chocolamour, mas foi obrigada a mudar o nome do produto para "farofa crocante para sorvete". Texto Anterior: Ruth volta a Cebrap e prepara novo livro Próximo Texto: Governo prepara projeto contra evasão Índice |
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