São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995 |
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Casal gaúcho queria ter primeiro filho este ano
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Eles viajaram em férias para o país no último dia 1º e deveriam retornar a Porto Alegre no final desta semana. Os parentes do casal ficaram sabendo do acidente ontem de manhã, por amigos que ouviram a notícia pelo rádio. Guimarães atuava na Coordenadoria das Promotorias de Defesa Comunitária e recentemente tinha recebido um voto de louvor da Procuradoria-Geral de Justiça por seu trabalho contra o aumento de preços nos supermercados. Christensen, formada em direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), trabalhava como oficial de Justiça do TRF (Tribunal Regional Federal). Os corpos devem chegar hoje à capital gaúcha. Segundo informações dos parentes, o casal viajou por conta própria. "Só no Terceiro Mundo pode existir um turismo assim", disse a mãe da advogada, Nilsa Christensen, juíza aposentada, sobre a visita ao vulcão Osorno. O pai da advogada, o economista Alberto Volkmar Christensen, 63, disse que sua filha e seu genro não praticavam esportes como alpinismo e montanhismo. Desolado, ele indagava se a ida ao Osorno é controlada por órgãos públicos chilenos. O economista, que autorizou a remoção do corpo de sua filha, é rádio-amador e tem em casa um cartão postal de Osorno, que ganhou de um colega. Elaine, irmã de Francisco Guimarães, deu a notícia do acidente aos pais, que estavam em férias na praia de Tramandaí (RS). Elaine disse que o cônsul do Brasil em Santiago, Carlos Cardim, com quem falou pelo telefone, declarou nunca ter havido um acidente semelhante. Texto Anterior: Casal brasileiro morre em vulcão Próximo Texto: Teleférico cai e mata duas pessoas no PR Índice |
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