São Paulo, quarta-feira, 11 de janeiro de 1995 |
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"Robot" é divertido e esbanja didatismo
CLÁUDIO CSILLAG
Para "Windows", o CD permite ainda a construção de robôs a partir de partes preexistentes. Com um índice fácil de usar, o usuário pode pedir para ver trechos de filmes com robôs famosos. Há cenas de "Metropolis", feito em 1927 por Fritz Lang, filme em que um cientista cria um robô para ser usado em fábrica. Há também cenas de de "2001: uma Odisséia no Espaço" (três das mais dramáticas, entre elas a em que o computador HAL é desligado) e "Guerra nas Estrelas". Além dos astros do cinema, o CD traz uma imensa galeria de robôs famosos ou importantes, como os veículos construídos pela Nasa. Há texto e animação para cada um. O índice traz também a opção Cronologia, que exibe uma longa (e seca) lista dos acontecimentos históricos ligados à robótica. Há um bom capítulo sobre os fundamentos da robótica. São aulas de física que explicam os problemas de movimentação, por exemplo, que precisam ser sanados na criação de um robô, com ótimas animações explicativas. Há um capítulo sobre os textos de Isaac Asimov –e vários textos do autor. O ícone seguinte do índice é para fãs de Asimov. O usuário pode assistir o escritor discorrer sobre as três leis da robótica –criadas pelo autor e que nortearam seus robôs na ficção–, sobre inteligência artificial ou sobre viagens espaciais. Se não o mais instrutivo, o capítulo mais divertido é o de montagem de robôs. Selecionados braços, pernas, mãos e cabeça, o usuário vê sua criação se mover. Texto Anterior: BBS de Sarajevo opera em meio à guerra Próximo Texto: CD-i bilíngue mostra história do período barroco em Portugal Índice |
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