São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 1995 |
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Movimento no Playcenter diminui 70%
ANTONIO ROCHA FILHO
Alguns visitantes se diziam assustados. "Estou evitando os brinquedos que parecem mais perigosos", disse João Pessoa, ao entrar no Viking, com a filha Juliana, 9. O diretor do Contru, Carlos Alberto Venturelli, disse que o Playcenter só reabre após os técnicos constatarem que não há riscos. O Playcenter terá que apresentar ainda um laudo comprovando que o local é seguro. A prefeitura teve que cassar, segundo Venturelli, uma licença de funcionamento de março de 94. A cassação deve ser publicada no "Diário Oficial" de hoje. O Contru pretende avaliar ao todo 21 brinquedos considerados de maior risco. Seis foram vistoriados ontem. Apenas o "Polvo" foi considerado inseguro e interditado. O "Space Loop", de onde Renan caiu, não foi analisado. Está interditado, sob custódia da polícia técnica, que deve fazer a perícia. Venturelli afirmou que "em uma aferição superficial", os técnicos descobriram que há uma folga de cerca de 10 cm entre a trava de segurança individual e a trava coletiva do brinquedo. "Se a pessoa abre a trava interna, sobra espaço para passar por baixo". Ontem, o estado de Renan era estável, informou o Hospital Metropolitano. "Enquanto ele estiver na UTI, não posso dizer que não corre risco de vida", disse Guillermo Páramo, diretor-clínico. Um amigo de Renan, que foi ao hospital, afirmou ter ouvido de um médico que o estado do garoto é grave. (ARF) Colaborou a FT. Texto Anterior: Moradora quer que córregos sejam limpos Próximo Texto: Casal morto em vulcão é enterrado Índice |
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