São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 1995
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Leve o mínimo e compre tudo no país

ANA LUCIA BUSCH
DA ENVIADA ESPECIAL AO CANADÁ

Fazer compras de inverno no Brasil antes de embarcar, além de aumentar o peso da bagagem, significa perder dinheiro.
Com o real valorizado diante do dólar, é vantagem levar um mínimo na mala e deixar para comprar itens mais caros no Canadá.
Um casaco de lã inglesa pura, que no Brasil chega a custar US$ 500, pode ser encontrado por US$ 100 em magazines locais.
Luvas, cachecóis e acessórios estão à mostra em qualquer loja por preços impensáveis para países tropicais. Também vale a pena prestar atenção aos preços de cosméticos, em especial hidratantes e produtos para o frio.
Mesmo os preços de alguns produtos das lojas "duty-free" dos aeroportos chegam a parecer caros quando se caminha por shoppings locais. Perfumes podem ser encontrados por até a metade do preço.
Não tenha medo de entrar em shoppings sofisticados. Os preços nas grandes galerias chegam a ser 10% mais baratos que nas ruas.
Procure sempre usar dólares canadenses. Quase todas as lojas aceitam a moeda norte-americana, mas a taxa de câmbio aplicada é inferior à oferecida pelos bancos.
Um bom roteiro de compras deve incluir também os shoppings subterrâneos. Em Toronto há toda variedade de produtos em quase 7 quilômetros de ruas subterrâneas.
Também se pode fugir do frio andando por passarelas suspensas, que ligam os prédios sem necessidade de se passar pelas calçadas.
Guarde notas fiscais. O governo canadense cobra taxas que variam de 7% a 15%, dependendo do Estado, sobre os produtos e serviços.
Para turistas, o dinheiro pago em forma de taxas é devolvido assim que o governo receber um formulário com as notas fiscais de compras, pagamentos em hotéis. O valor dos gastos deve ser superior a US$ 100. Gastos com restaurantes, bebida, tabaco e combustíveis não são reembolsados.
A devolução é feita em forma de cheque enviado pelo correio ou em dinheiro nas lojas "duty-free" credenciadas. Os formulários de preenchimento trazem a lista dos locais. Para receber o dinheiro na hora, o valor do reembolso não pode exceder US$ 500.
Não valem os tíquetes de cartão de crédito. O governo só aceita as notas fiscais das lojas, entregues com o comprovante do cartão.
(ALB)

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