São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995
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Reengenharia tucana; O tempo urge; Pensando no futuro; Vôos mais altos; Sem-teto; Duas categorias; Orelhão; Outra linha; A tentação do microfone; Não funcionou

Reengenharia tucana
A cúpula tucana tenta encontrar meios para substituir os caciques do partido que deixaram seus cargos partidários e foram para o Executivo. Motor do PSDB, Sérgio Motta, por exemplo, licenciou-se da secretaria-geral.

O tempo urge
O PSDB tem urgência em ocupar o vácuo na sua direção devido ao calendário eleitoral. Para consolidar as vitórias de 94, o partido teria que revigorar os diretórios municipais este ano e se preparar para a eleição de prefeitos em 96.

Pensando no futuro
Recém-empossado governador, Tasso Jereissati não quer se limitar às fronteiras políticas do Ceará. Já conversou com outros líderes tucanos e quer aumentar sua participação na articulação nacional do partido –com vistas a 98.

Vôos mais altos
Tasso tem falado com ministros do PSDB sobre a articulação dos governadores pró-FHC. Quer se transformar em uma espécie de coordenador político informal do governo. Covas não vai gostar.

Sem-teto
Serra não tem onde morar em Brasília. O apartamento funcional do Ministério do Planejamento foi cedido a outra pessoa. O do Senado será ocupado pelo suplente Pedro Piva. E o da Câmara, onde vive, terá que entregar em fevereiro.

Duas categorias
A função de Clóvis Carvalho de monitorar o governo está criando dois tipos de ministros: os que se remetem ao Gabinete Civil e os que despacham direto com FHC, como Serra, Sérgio Motta, Malan, Jatene, Paulo Renato...

Orelhão
Até março, José Gregori submeterá a FHC e Jobim o novo modelo de Ouvidoria, função que exercerá. O desafio é encontrar uma fórmula que permita ao órgão recolher e apurar com eficiência queixas sobre o serviço público.

Outra linha
Aliados do governo no Congresso avaliam que FHC não pode ficar completamente a reboque da reforma constitucional. "Não dá para esperar as mudanças constitucionais para governar", dizem.

A tentação do microfone
FHC orientou os ministros a não aparecerem na imprensa fazendo promessas. A ordem é não dizer o que farão, mas o que já fizeram –para não criar expectativas que não se concretizam.

Não funcionou
Senador eleito, Sérgio Machado (PSDB-CE) vai apresentar emenda que altera as datas das posses: fixa a de governadores em 29 de dezembro, a de presidente no dia 30 e a do Congresso em 2 de janeiro.

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