São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995 |
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O nó da gravata Muito antes de se eleger governador de Minas Gerais, mas já no serviço público, Eduardo Azeredo (PSDB) se defrontava com um dilema: não havia jeito de ele aprender a dar nó em gravata. E, nas funções que exercia, o traje social completo era uma exigência diária. A única solução encontrada para resolver o problema foi dar nó em todas as suas gravatas e deixá-las assim, guardadas no armário. Certa vez, ele precisou fazer uma viagem e hospedou-se em um hotel. Na hora de desfazer as malas e vestir o terno para sair, ficou horrorizado ao descobrir que as gravatas que trouxera haviam sido desatadas –provavelmente por quem arrumara suas malas. Preocupado, ficou imaginando como resolveria o problema. Depois de algum tempo, vislumbrou a solução. Como ninguém o conhecia na cidade, não haveria maior constrangimento se pedisse a alguém para dar o nó. Após alguma procura, encontrou seu salvador: o ascensorista do hotel. Em tempo: mesmo depois de eleito governador, suas gravatas continuam sendo guardadas no armário com os nós prontos. Texto Anterior: Triplicou; Efeito imediato; Entra e sai; Do próprio bolso; Memória; Balão de oxigênio; Onde mora o perigo Próximo Texto: Senado recuou e aprovou o nome de Arida para o BC Índice |
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