São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995
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Restaurantes têm jardins e loja afrodisíaca

DA REPORTAGEM LOCAL

Os tetos são de sapé ou de vidro. Algumas casas do "Baixo Itaim", como o Horácio, chegam a ter redes para imitar o clima de praia. A maioria dos bares e restaurantes da região optou pelo estilo arejado, com jardins internos. O Helena e o Spazio têm lojas anexas.
A tendência arejada começou com o veterano Flamingo, com mesas à beira da calçada e teto de sapé. O bar tem uma sucursal em Camburi (litoral norte de São Paulo).
No Helena, a receita vai da comida e bebida (preparada com ervas) à "horta" interna do restaurante, com plantas "estimulantes e afrodisíacas", segundo um dos donos, Sérgio Zerbini.
Para completar, o Helena tem uma loja "sexy, mas não uma sex shop", diz uma das sócias do negócio, a artista plástica Marília Franco, 25, com produtos feitos também à base de ervas.
Segundo Marília, a intenção dos produtos que vende é mais fornecer "energia e ajudar na imaginação". "O elixires, loções de banho e óleos de massagem criam um clima, estimulam o olfato, a visão e o paladar", diz.
Quase todos os itens da loja afrodisíaca são "comíveis ou bebíveis", inclusive calcinhas e camisinhas, que a proprietária não sabe explicar se podem ser usadas da forma convencional.
O kit "fim-de-semana", com óleo de massagem, gel estimulante e pó de mel (acompanha pincel) pode ser todo ele ingerido (antes ou depois de aplicado).
Completam a linha estimulante uma cerveja com 24 ervas estimulantes ("Love Beer") e o mel "energético" (em versão masculina e feminina "Harém" e "Sultão").

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