São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995
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Projeto prevê rota turística

LUIZ MALAVOLTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

O Tietê que corta a maior parte do interior paulista é bem diferente do rio conhecido na Grande São Paulo e destruído pela poluição.
Em suas águas podem-se pescar peixes como tilápias, curvinas e mandis. Em Barra Bonita, há até uma cooperativa de pescadores.
Nas regiões de Jaú, Pederneiras e Araçatuba, antigas fazendas estão sendo loteadas para a formação de condomínios de chácaras de lazer. A Village Imóveis, de Itapuí, lançou um condomínio com 403 chácaras e vendeu 380 terrenos.
Cada terreno, com 450 m2, custa R$ 3.000 à vista. "A maioria dos compradores vem de fora", afirmou a corretora Cláudia Chichetto, 23.
Hoje, o Tietê é navegável em quase 400 km. A hidrovia Tietê-Paraná tem mais de 1.040 km de extensão. Há mais de 200 municípios junto a suas margens.
Jefferson Costa Ribeiro, da Cesp, afirma que, até o ano 2000, 40 milhões de pessoas estarão dependendo da hidrovia. A Cesp já realizou um projeto de navegação de longa distância e está oferecendo-o para a iniciativa privada.
A viagem teria duração de quatro dias, mas o navio a ser usado no transporte ofereceria todo conforto aos passageiros.
Segundo a Diretoria de Hidrovias e Desenvolvimento Regional da Cesp, o navio teria 450 toneladas e 80 metros de extensão.
A capacidade seria para 152 passageiros. As instalações incluiriam apartamentos, camarotes, restaurante e salão de festa. O custo estimado pela Cesp é de US$ 2,2 milhões.
Segundo Ribeiro, várias empresas se interessaram em explorar esse tipo de transporte, mas ninguém ainda concretizou o projeto.
(LM)

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