São Paulo, domingo, 15 de janeiro de 1995 |
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Empresas lançam dois tipos de cobertura
PABLO PEREIRA
Os imóveis de um quarto reapareceram em 1994 entre os lançamentos com seis unidades no período de janeiro a novembro. É o caso do prédio, localizado em Pinheiro (zona oeste), que foi projetado para ser um flat, mas sofreu mudança nos planos. Com o mercado de imóveis com serviço saturado, a incorporadora decidiu transformá-lo em residencial comum, porém sofisticado. Dessa alteração, surgiram quatro coberturas, uma delas já vendida, com área fechada de 60 m2 e outros 43 m2 descobertos. "O público comprador pode ser definido como casais 'descolados' que não querem ter filhos, pessoas idosas que gostam de receber amigos ou, ainda, pessoas sozinhas que querem viver bem, mas com privacidade." Para Samir Dichy, dono da construtora Samir Dichy, o diferencial da cobertura de um quarto está na sofisticação. No caso do empreendimento da rua João Moura, comercializado pela Júlio Bogoricin, há piscina aquecida e espaço para galeria de arte no térreo. O edifício, projetado pelo arquiteto Jonas Birger, deve ser entregue pela Pentágono em agosto. Preço: R$ 139 mil. Outra novidade no mercado de coberturas é a inversão da posição dos cômodos. No sistema tradicional de construção, as áreas íntimas –quartos, banheiros– são colocadas no andar de baixo do dúplex, ficando a parte superior com os cômodos sociais –salas, piscina, jardins. "O que está ocorrendo hoje é uma mudança nesse conceito", afirma Masini Filho. "A procura cresce por coberturas com dormitórios no andar de cima e piscina e área social embaixo, como nos sobrados." Texto Anterior: Cemitério 'atrapalha' Próximo Texto: Imóvel pode desvalorizar Índice |
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