São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995
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Bomba-relógio; Quem leva; Não colou; Novo front; Tango eleitoral; Sempre padrinho; Aumentando o cacife; De volta; Palavras ao vento; Vidraça

DE VOLTA

Bomba-relógio
Se os cargos de 2º escalão já dão dor de cabeça ao governo, o Planalto pode ir se preparando para a escolha dos nomes para cargos federais nos Estados. É lá que os parlamentares não abrem mão de manter sua influência.

Quem leva
A Itaipu Binacional é exemplo de corrida por cargos. Os tucanos do Paraná e o governador Lerner apóiam o ex-deputado Euclides Scalco, enquanto Andrade Vieira (PTB) e o PFL preferem o ex-governador Mário Pereira (PMDB).

Não colou
Malan ligou ontem para Humberto Lucena tentando desmarcar o convite para comparecer amanhã à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A tentativa não agradou os senadores e a presença do ministro acabou confirmada.

Novo front
Não é só ao Senado que Malan precisará dar informações. O deputado Luiz Gushiken (PT-SP) fez ontem pedido de detalhamento dos critérios para o fechamento de agências do BB e da CEF. A Fazenda tem 30 dias para responder.

Tango eleitoral
Três agências de publicidade brasileiras estão na concorrência para assumir a coordenação da campanha do presidente da Argentina, Carlos Menem, à reeleição. A DM-9, que fez a campanha de FHC, não está no páreo.

Sempre padrinho
Secretário de Covas, Walter Barelli trabalha para manter no cargo um de seus indicados na época em que era ministro: Waldir Catazaro, diretor da CEF.

Aumentando o cacife
Avalia-se no Congresso que Mussa Demes (PFL-PI) vai usar a relatoria da comissão que analisa a MP sobre impostos para chegar à presidência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Governador de Minas, Eduardo Azeredo reconduziu Sarah Kubitschek, viúva de JK, ao Conselho de Administração da Cemig, de onde ela foi exonerada há oito anos, por Newton Cardoso.

Palavras ao vento
Serra ligou ontem para Florestan Fernandes (PT-SP), que no dia anterior o criticara em discurso, acusando-o de pressionar os deputados. O ministro disse ao petista que havia sido mal-interpretado.

Vidraça
FHC e Krause concordaram ontem que as ONGs devem ser ouvidas na elaboração de políticas ambientais, mas que também devem ser cobradas a ajudar na fiscalização. O governo não quer que elas fiquem apenas como estilingue.

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