São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 1995 |
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Geisel defende atuação limitada
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Ele participou ontem de um almoço na SNA (Sociedade Nacional de Agricultura), em comemoração aos 98 anos da entidade. Geisel, que é general da reserva, não quis falar de política, mas comentou a Operação Rio. "Isso foi uma tarefa extraordinária que deram para as Forças Armadas. É uma ação policial que deve ser limitada no tempo." Geisel disse ser contra a utilização das Forças Armadas como serviço de inteligência contra o tráfico de drogas no Rio. "Para isso existe a Polícia Federal. As Forças Armadas têm função de planejamento e defesa externa", disse. O ex-presidente disse ainda que as ações militares têm dado resultado e que houve "melhoras na polícia", importantes para o combate à violência a longo prazo. "Não há problema que se resolva de uma vez", disse. Geisel é membro dos conselhos administrativos da Copene (Companhia Petroquímica do Nordeste) e da Norquisa (Nordeste Química S.A.). Texto Anterior: Forças Armadas planejam saída da Operação Rio por temer desgaste Próximo Texto: Ministério Público quebra sigilo fiscal de ex-secretário de Quércia Índice |
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