São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995
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Sindicato contesta reajuste

GEORGE ALONSO
DA REPORTAGEM LOCAL

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo entrou ontem com uma ação popular na Justiça Federal contra o reajuste de 95% para deputados federais, de 156% para ministros de FHC, de 144% para o presidente e de 45% para os ministros do Supremo Tribunal Federal.
Segundo Paulo Pereira da Silva, 37, presidente do sindicato, há uma desrespeito à lei salarial. Ela determina que, na data-base de cada categoria, os salários sejam corrigidos pela inflação medida pelo IPC-r acumulado desde julho.
"É um absurdo. Enquanto a sociedade faz sacrifícios, o governo age como uma máfia", diz.
Os metalúrgicos tiveram, segundo ele, reajustes de 20% a 60% no dissídio coletivo de novembro.
Segundo Pereira da Silva, os sindicatos dos padeiros e o dos comerciários paulistas também entram amanhã com ações iguais na Justiça. O mesmo fará a Federação dos Metalúrgicos de São Paulo, que reúne 48 sindicatos.
Em Brasília, a Confederação dos Metalúrgicos entra hoje com ação no Supremo Tribunal Federal, alegando inconstitucionalidade no aumento salarial.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Brasília fez um protesto ontem na rampa do Congresso Nacional contra o aumento do salário dos parlamentares.

Colaborou a Sucursal de Brasília

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