São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995
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Britto quer definição rápida

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo federal estuda uma maneira de compensar a perda de arrecadação que os Estados terão se o fim da cobrança do ICMS –que é um imposto estadual– for aprovado na reforma tributária.
A informação é do governador do Rio Grande do Sul, Antônio Britto (PMDB), ex-ministro da Previdência (governo Itamar).
Britto passou os dois últimos dias em Brasília, onde se encontrou com os ministros José Serra (Planejamento), Pedro Malan (Fazenda) e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Deputado federal por oito anos, Britto disse ontem que a reforma tributária será a mais difícil das mudanças que o governo pretende realizar na Constituição.
Segundo ele, é importante o governo definir logo um "boneco" da proposta para negociar com seus aliados.
O mais importante, na sua avaliação, não é o que o governo pretende retirar da Constituição, mas o que ele quer colocar. Britto afirmou que o governo já deve ter propostas para a regulamentação dos tributos por lei complementar.
Depois de negociar a reforma com os aliados, segundo o governador gaúcho, será a vez de negociar com os partidos de oposição.
O maior problema é que há diversas propostas de reforma no Congresso. Na revisão, no ano passado, não houve consenso.

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