São Paulo, quinta-feira, 19 de janeiro de 1995
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Londrina busca informações

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

A falta de informações sobre a situação de familiares que vivem no Japão é a principal causa de apreensão entre a comunidade japonesa do norte do Paraná.
Estimativas extra-oficiais da própria comunidade indicam que existem mais de 30 mil dekasseguis da região que trabalham atualmente no Japão.
A preocupação de Londrina ontem era saber detalhes de Nishinomiya, cidade que mantém convênio de cooperação com Londrina.
Segundo o chefe de gabinete da prefeitura, Amadeu Felipe, o município –que não conseguiu contato telefônico ou por fax com Nishinomiya– solicitou auxílio da embaixada brasileira em Tóquio.
" É uma tentativa de aliviar a tensão entre os londrinenses".
Rosalina Tanaka, de Londrina, disse ontem que seu filho, Massaro Tanaka, se transferiu de Osaka (um dos locais mais atingidos pelo terremoto) há um mês para a região metropolitana de Tóquio.
" Foi um alívio ver as imagens e saber que ele (o filho) havia saído de lá", afirmou Tanaka.
Na sede da Aliança Cultural Brasil-Japão, em Londrina, imigrantes japoneses e brasileiros passaram o dia em busca de notícias.
A preocupação aumentou depois da confirmação que brasileiros haviam morrido na região de Kobe.

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