São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995
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Projeto pão de queijo; Questão de sorte; Com um pé nas costas; Mais adiante; Na marra; PFL 2 X 1 PSDB; Com a faca na mão; Preliminares; Eliminando as provas; Casquinha presidencial

Projeto pão de queijo
Anteontem à noite, a bancada mineira tentava aprovar projeto criando mais três universidades federais em Minas. Apesar de o governo estar tentando cortar gastos, nenhum governista se opôs. A oposição foi quem barrou o texto.

Questão de sorte
De Delfim (PPR-SP), sobre a votação de anteontem: "A impressão que ficou é que não há base governista. Cada votação é uma roleta-russa". De Mercadante (PT): "O governo mostrou total desarticulação parlamentar".

Com um pé nas costas
No Planalto, dizia-se ontem que o Congresso só votou o aumento do salário mínimo porque sabia que FHC iria vetá-lo. "Assim é fácil", comentou um palaciano.

Mais adiante
FHC assumirá calado o desgaste do veto ao aumento do salário mínimo, mas dará o troco ao Congresso: vai insistir na responsabilidade dos parlamentares de aprovarem a reforma da Previdência.

Na marra
Anteontem, o Congresso discutia a MP dos impostos quando um telejornal tratou dos cortes de emendas orçamentárias de parlamentares. Houve início de rebelião e os governistas suaram para evitar que a votação se complicasse.

PFL 2 X 1 PSDB
FHC tem recorrido a três fontes principais para acompanhar as votações no Congresso: Marco Maciel para as articulações, o assessor Eduardo Graeff para o factual e Luís Eduardo (PFL), com quem fala todo dia ao telefone.

Com a faca na mão
Após a votação de anteontem, os parlamentares foram ao restaurante Vecchia Cucina. Para azar de Serra, que jantava lá. Foi a última tentativa para salvarem suas emendas dos cortes no Orçamento.

Preliminares
Segunda de manhã FHC reúne o Conselho Político –os presidentes dos seis partidos que apóiam o governo– para preparar as reuniões com as bancadas sobre revisão constitucional que começam no final da próxima semana.

Eliminando as provas
Parlamentares da oposição comentavam ontem que a votação do aumento do salário mínimo foi feita por aclamação a pedido do PSDB. Para que os nomes dos deputados tucanos não aparecessem no painel de votação dizendo não.

Casquinha presidencial
Serra chegou atrasado anteontem à posse de Ana Peliano, no Planalto. FHC já discursava e não deixou de registrar o fato. Ao citar os cortes no Orçamento/95, o presidente cutucou: "O ministro Serra, que acabou de chegar..."

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