São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995
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Pagando para trabalhar; Quase lá; Faça o que eu digo; Quase a metade; Café com tequila; Meio a meio; Um a menos

Pagando para trabalhar
Assim como outros ministros que não têm apartamento funcional em Brasília, Jatene soube ontem que, ao contrário do previsto, o governo não dará uma ajuda de custo para hospedagem. Terá que pagar o hotel do próprio bolso.

Quase lá
A avaliação no Planalto é que Luiz Carlos Santos (PMDB-SP) tem 90% de chance de ser o líder do governo na Câmara. Pesou a seu favor sua atuação anteontem na aprovação da MP dos impostos.

Faça o que eu digo
Enquanto Bresser Pereira fala em acabar com a estabilidade do funcionalismo, uma MP reeditada ontem criou 15 novos cargos na Secretaria de Controle Interno do Ministério da Administração.

Quase a metade
Inquirido ontem no Senado por Amin (PPR-SC) sobre quanto dos US$ 40 bi das reservas cambiais que corresponde ao chamado "hot money" –que pode sair a qualquer momento–, Malan disse ser "da ordem de US$ 15 bi".

Café com tequila
Delfim (PPR) e Mercadante (PT) discutiram horas ontem no café da Câmara o efeito da crise mexicana no Brasil e os problemas da política cambial. Diretor do BC, Gustavo Franco deve ter ficado com as orelhas vermelhas.

Meio a meio
Roberto Jefferson (PTB-RJ) defendia anteontem, na Câmara, que a pensão vitalícia de Itamar como presidente fosse proporcional ao tempo de serviço. Um deputado brincou: "Deixe aprovar e depois peça isonomia para o Collor".

Um a menos
Ontem, na casa de Alberto Goldman (SP), a bancada paulista pediu para Germano Rigotto (RS) abrir mão da liderança do PMDB. A disputa deverá ficar entre Michel Temer (SP), João Almeida (BA) e Zaire Rezende (MG).

TIROTEIO
De Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), sobre veto de FHC ao aumento do salário mínimo:
– O salário mínimo, que todos concordam ser muito baixo, não se resolve com paternalismo, mas com reformas estruturais. Se não for assim, volta o déficit público e a pressão inflacionária.

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