São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995 |
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Taxista invade batalhão da PM com seu carro para se livrar de assalto
AUGUSTO GAZIR
O tiroteio aconteceu depois que o taxista Geraldo Magela dos Santos, 34, invadiu com o seu carro o batalhão, para escapar de uma tentativa de assalto. Os assaltantes Wilson Campello, 30, e outro não identificado pela PM pegaram o táxi de Santos na Mooca (zona leste), se fingindo de passageiros. Armados com uma metralhadora, eles queriam o dinheiro do motorista. "Foi uma cena de bang-bang. É raro um tiroteio dentro do batalhão", disse o tenente Silvio Sciacca, 28, comandante interino da 2ª Companhia. A PM recomenda que não se reaja a assaltos. Santos conta que, assim que invadiu o batalhão, puxou o freio de mão e saltou do táxi, rolando no chão e gritando que era um assalto. Ele não estava com o cinto de segurança. O soldado Elson Pereira, 39, se atracou com Campelo logo que o assaltante saiu do carro com a metralhadora. O outro assaltante, se aproveitando da briga, pegou o revólver da cintura de Pereira e começou a atirar contra os policiais. Os PMs revidaram e balearam Campelo. O outro tentou fugir, mas foi baleado na praça Donatello, a 80 metros do batalhão. Os assaltantes morreram no Hospital Vergueiro. Os PMs Pereira, Alvaro Batista, 30, e Daniel do Prado, 32, ficaram feridos no tiroteio. O taxista nada sofreu. Texto Anterior: Balconista é preso e confessa abuso de meninos na zona norte de SP Próximo Texto: inPolícia de Itu encontra 2 mulheres mortas Índice |
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