São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 1995 |
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Mercado de trabalho se deteriorou entre 1981 e 1990, segundo IBGE
FRANCISCO SANTOS
No período, o trabalho urbano passou de 70,7% para 73,9% do mercado total do país. A participação do emprego privado caiu de 56,2% para 52,3%. O salário médio desses empregados caiu de 5,1 para 4,3 salários mínimos. Em parte, a queda do trabalho particular foi compensada por um aumento de 11,3% para 12,6% do emprego público. Este teve seu rendimento médio aumentado de 5,7 para 5,9 salários mínimos. Essa compensação tende a deixar de existir a partir de 91, com a tendência ao enxugamento da máquina pública. A tendência que permanece crescente é a do trabalho autônomo, que passou a absorver 20,1% da população ativa em 90, contra 18,9% em 81. Entre os indicadores da crescente informalização da economia nos anos 80 está o percentual dos trabalhadores do setor privado que contribuíam para a Previdência, que caiu de 44,9% para 40,3%. Censo O presidente do IBGE, Simon Schwartzman, disse que o órgão não irá mais fazer o censo econômico, repetido a cada cinco anos, por falta de recursos e pela necessidade de atualização de métodos. Segundo Schwartzman, ele será substituído por um "censo cadastral", que irá relacionar empresas para coleta de dados anuais. Texto Anterior: Balança registra déficit recorde Próximo Texto: EUA podem pedir que México rompa com Cuba Índice |
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