São Paulo, sábado, 21 de janeiro de 1995
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Agências não têm contato

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria das agências brasileiras que recrutam brasileiros para trabalhar no Japão não mantém contato com os trabalhadores depois de eles se instalarem naquele país, segundo o Centro de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior, vinculado ao Ministério do Trabalho japonês.
"Elas despacham a pessoa em Cumbica (aeroporto de Guarulhos) e acaba a responsabilidade", diz Rei Yoshioka, do centro.
Por isso, as agência têm dificuldade para dar informação aos parentes sobre os brasileiros que mandaram para o Japão.
Roberto Watanabe, da ASP, disse que sua agência enviou cerca de 60 pessoas para trabalharem na província de Hyogo, na cidade de Himeji. Segundo Watanabe, a ASP recebeu dos agenciadores dos brasileiros em Himeji um fax informando que todos estão bem.
As agências de São Paulo cobram cerca de US$ 1.900 para enviarem um brasileiro para trabalhar no Japão. O preço inclui passagem e serviço de agenciamento.
Lá os brasileiros geralmente fazem trabalhos que não exigem qualificação, ganhando entre US$ 2.000 e US$ 2.500.

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